domingo, 9 de dezembro de 2007

A MG34

Como tive oportunidade de receber um belo livro com informações de altíssima relevância, decidi partilhar convosco:

A Maschinengewehr 34 foi desenhada por engenheiros na fábrica da Mauser em Obendorff. As principais características desta soberba metralhadora incluem a rápida mudança da culatra, a conexão da maioria dos componentes ser realizada por patilhas de baioneta, um sistema de recuo combinado com um esconde flashes. Um sistema onde a pressão nas partes superiores e inferiores do gatilho produziam uma pressão que permitia fogo semi-automático e automático respectivamente. Em termos gerais, a MG34 não era tanto uma leve/media metralhadora, mas sim a primeira metralhadora do mundo que servia para todas as ocasiões. Na sua forma leve, podia ser assente num bipé, quando montada num tripé Dreifuss 34 podia ser usada como arma anti-aérea. Para um papel de metralhadora pesada a MG34 era instalada num tripé Lafette 34, que também podia ser adaptado para fogo anti-aéreo. Havia a disponibilidade de inúmeros suportes para adaptação a veículos armados e fortificações. A MG34 entrou em serviço em 1936 e permaneceu em produção e em serviço até 1945. Era uma excelente arma, especialmente pela sua notável pontaria e elevada cadência de fogo (superior à grande maioria das metralhadoras de hoje!). A maior “falha” da MG34 era o seu elevado custo de manufactura e de tempo de construção.

Especificações:

Calibre: 7,92 mm

Comprimento: 1,219 m

Peso: 11,5 Kg (com o bipé)

Velocidade da munição: 755 m s-1

Cadência de fogo: 900 rpm (rounds per minute)

Alimentação de munição: cintos de 50 balas, clips de 50 ou de 75 balas


MG34 no tripé Lafette34


Text Source: Peter Darman, Small Arms Of The World, Military Handbooks

Um especial obrigado a quem me ofereceu o livro

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

"Lisboa! O que fazes tu?!"

O povo está faminto filósofo Sócrates. As tuas palavras deixaram de encantar, e agora chegou a altura dos lisboetas atacarem o assador gigante. Irão devorar o terreiro do paço, engolir cada castanha que esteja à vista. Rebelião! Aí Sócrates virá pedir que venha o batalhão islamista, versão curda da facção Judeia, da extrema-esquerda do partido mais à direita possível da parte sul do norte muçulmano. Mas nós seremos implacáveis. Não queremos pseudo-engenheiros.
Até o rei de Espanha te irá pedir com clemência para te calares. O Luís Filipe Menezes tentará imitar Zapatero, e pedirá educação aos políticos. O nosso batalhão dará uma aula de boas maneiras de como explodir castanhas. E por 2,5€ encheremos os neurónios com bebidas alcoólicas. Encaixaremos quase 25 milhões de euros na pinga. Serão entregues directamente na sede do PSD da vila mais baixa do cume de cima uma percentagem de 0.00001 %. Contributo do qual irá totalmente para as Santanetes. Porque nós gostámos de ver flash interviews com a mínima qualidade possível.
Abrem os ouvidos. O Papa já deu a lição aos bispos Portugueses.

domingo, 21 de outubro de 2007

A magia de Portugal

Nós, Portugueses, não fazemos mal a ninguém, a não ser a nós próprios. Como é que o resto do mundo pode não gostar de nós?

Turquia! Mas que fazes tu?

Ui mas o que é que se passa aqui? Quem disse que o único país de a invadir outros era o estados unidos da america! Não, não! Temos outro país que se acha pujante suficiente para invadir outro! Ah grande Turquia! Mas estou triste, porque não sei bem o que realmente se passa, nem mesmo o que não se passa realmente. É que nem as notícias falam nisso direito. Já fui ao site da euronews mas nada falam em relação a isso. O que me faz concluir que esta acção militar está isenta de opinião dos media. Isto quer dizer que os sistemas políticos dos países interessados no tema foram apanhados de surpresa, porque não tiveram tempo para decidir estratégias e falcatruas com as quais inundar a população de forma a ter dela o out-put pretendido. O que me faz preocupar um pouco, porque as balélas já vêem tarde, e a acção tem de ser tomada já! Isto pode levar a que o sistema entre em oversteering e que haja merda da grossa. Tenho pena de não saber mais sobre o assunto, mas decerto que as coisas se vão escalar a uma velocidade estonteante. Ou então esmorecem num impasse estupidificado, como tantos outros conflitos. Veremos...

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Ah grande Cid!

O José Cid, esse grande mito, disse a seguinte brilhante piada no programa "Boa Noite Alvim" ou assim uma cena na Sic Radical.

"Duas velhotas vêem na televisão o Mário Soares a discursar na língua da cidade das luzes, nisto vira-se uma para outra:

- O Mário Soares fala tão bem francês que até nós percebemos!"


Fantástica!


quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Panorâma Musical - Parte 2

Hoje venho vos falar de mais uma música que mexe comigo, num misto de amor/ódio (claro que exagerando bem as coisas), é que ainda não percebi bem se tolero a musica ou se a não suporto. Isto porquê? Talvez depois da descrição da musica consiga concretizar melhor esta minha duvida:

A musica é: Umbrella, da Rihanna.

E o clip começa assim, Jay-Z dá os ares de sua graça, numa cascata de fogo artifício, tal qual como nos casamentos de hoje em dia, onde são realçadas as suas extra large sapatilhas douradas. Claro que isto só acontece depois de termos visto de relance a grande cantora da música num estilo ao que me atrevo a denominar de gótico um tudo nada fraquinho. Mas pronto, tudo corre bem, eu curto a voz do Jay-Z, apesar de ter de confessar que ainda não dei a devida atenção ao que ele diz, mas aposto que não é nada do outro mundo. E pronto como é óbvio o Jay-Z dá o seu cheirinho e baza de cena. Agora daqui para a frente é só Rihanna! E eu até acho a miúda gira pá. E lá vai ela para, a meu ver, a melhor parte do clip, em que ela está vestida de branco enquanto faz uma coreografia harmoniosa salpicada com efeitos especiais enquanto profere o cerne da letra. Isto é, que fica com o moçito dela independentemente das dificuldades e que gosta muito dele e tudo e tudo. Oh pá... eu gosto destas coisas românticas pá! Mas eis que chegamos ao refrão…

Ei… O refrão…

Ui!

Vou ter que o transcrever, escrevendo umbrella como ela diz:

Under my umberélla

À à, é é

Under my umberélla

À à, é é

(E o agora o fim que é para partir tudo!)

Under my umberélla

À à, é é, é é, é é!

O que é isto!? Eu já ouvi muita coisinha nesta vida, e coisas bem ousadas, desde Canibal Corps passando pela discografia completa do Zé Cabra, até aos saudosos hit singles do Saúl. Mas nada me preparou para isto! É de facto revolucionário!
E aqui entram os meus conflitos internos, é que se analisarmos isto a fundo, é deveras um refrão ridículo. Tipo: rídiculo! Ou em bom britânico: pathetic! Mas o pior de tudo é que se um gajo leva isto no gozo e começa a cantar ao longo de um dia inteiro a porcaria do refrão num dia de trabalho de agricultor, em que para piorar as coisas alguém está presente para alinhar na palhaçada (neste caso o meu irmão), é possível curtir-se milhões! Tentem imaginar.
Num local 100% bucólico, muito longe de qualquer vestígio de civilização, onde os passarinhos a cantam sem mais nenhum som a incomodá-los, nisto soa a todos pulmões:

Under my umberéla!

À à, é é!

(Segunda voz, não menos sonante)

Á à, é é, é é, é é!

E assim se passa uma infância. Aconselho vivamente que o façam no vosso local de trabalho favorito! Não há nada melhor para dar "ritmo" ao desenrolar das obras.

O clip prossegue, como previsível, com umas coreografias com guarda chuvas, e aqui à algo que me intriga e bastante! Há uma parte em que ela (supostamente) anda em bicos de pés tal como uma bela bailarina profissional, mas… Nunca se vê a imagem completa. Isto é, ou só se vêem os pés, ou só se vê a moça (sem o plano dos pés naturalmente). Isto vai intercalando, até às cenas de corpo inteiro que são de uns escassos milésimos de segundo, nos quais, mesmo que se seja um piloto de apaches e saiba controlar cada olho de forma independente e se tenham os reflexos visuais mais apurados de Dog Fight da Força Aérea Portuguesa, é se completamente incapaz de decifrar se a moça que está em bicos de pés é a nossa bela protagonista ou uma bailarina que sabe o que está a fazer. E para assegurarem que um gajo não consegue descortinar tal facto, ainda desfocam algumas dessas breves passagens… Dá que pensar não dá? Digam-me se estou errado.
Ah, e em relação ao facto de ela acabar o clip nua, apesar de não se ver nada (como é lógico), sinceramente essa cena, comigo não funciona…

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Panorama Musical - Parte 1

Tenho estado o mais atento possível ao panorama musical. Tenho corrido os canais todos de música para ver as novidades, mas acima de tudo para evitar os canais generalistas e afins para não me entediar até à letargia durante os poucos minutos que tenho disponíveis para estourar à frente da tely.
E eis que vejo a publicidade do sudoeste summer festival, pouquíssimas são as bandas que gostaria de ir ver... se não me engano cerca de duas... Mas há um que tenho obrigatoriamente de comentar, porque é realmente mais forte do que eu! Mas a rodos! O Manu Chau.

Eu nunca gostei da besta, é deveras uma verdade, mas agora anda a bater todos os recordes do ridiculamente abusrdo! Senão vejamos a letra da sua ultima musica. Tentem, se forem capazes, de lerem maquinalmente os versos, como se estivessem a ler um texto, em voz alta e de preferência com pessoas à volta (e que sejam vossas amigas e não facilmente chocáveis) para sentirem todo o incrível impacto da mensagem. Sim porque no estilo de música dele, o que se diz na letra é o mais importante. Temos de transmitir uma mensagem vital e universal usando como veículo de transporte a música. Estão prontos? Aqui vamos nós!

"Clandestino
Clandestino

Clandestino
Clandestino

Clandestino
Clandestino

Quando entra ilegal"

Podem dar-lhe um leve sotaque espanhol, se quiserem, tornar as coisas mais realistas e ainda mais estúpidas!
Não é difícil de analisar a letra.
Ora és clandestino quando entras de forma ilegal. Ai... Tu queres ver? Não...! Não acredito! Isso quer dizer se ele entra de forma legal não é clandestino! Ui! Agora sim consigo compreender em toda a plenitude o sofrimento dos emigrantes ilegais!
Por favor!!!!!!!!!! Mas o que é isto!!!!!!!!!!
Se eu tivesse a sorte de já ter uma filha de 4 ou 5 anos, até ela mesma, apesar de ser tolheita de pensamento lógico e correcto devido aos fracos genes herdados do pai, conseguiria compreender de forma mais clara todo esta (pelos vistos simples - a rondar o 1 + 1 = 2) problemática, que é a emigração ilegal.
Mas vocês dizem e muito bem: "ah pois é Uruk, mas a tua filha não teria mais de 95% do cérebro a ser alimentado a ganza em vez de oxigénio, tendo cada uma das sinapses o patrocínio de um role infindável de tudo o que é ilegal (incluindo after shaves)". Ups, se é ilegal é clandestino! Obrigado Manu Chau! O que eu seria sem ti!
Pronto, talvez esteja a ser injusto, se realmente eu tivesse o cérebro todo queimadinho por drogas até perder completamente a capacidade de compreender frases complexas como: "está frio hoje", em que se entra com uma vertente da ocorrência, mais de um parâmetro ambiental e inclui ainda um temporal (três factores - logo muita fruta! - como diria o outro: já dá para fazer um menage), se assim fosse de facto talvez as letras do Manu Chau fossem uma verdadeira bênção, sendo a única letra neste planeta com a qual me conseguisse identificar, porque era a única que compreendia apesar do esforço.

Ou seja, infelizmente não sou o público-alvo do Manu Chau...

terça-feira, 24 de julho de 2007

A sincera modéstia de quem está farto de levar no focinho

"... a guerra tinha-lhe ensinado a satisfazer-se com pouco e a habituar-se a tudo..."


Em: Morreram pela Pátria de Mikail Cholokov



Uma bela frase que incrivelmente prima pela sua simplicidade resumindo uma infinidade de cenários bem profundos, de um livro terrivelmente bem escrito em que se descrevem as façanhas do bravo exército vermelho em 1942, nas tisnadas estepes russas pelo Verão calcinante e pelas chamas da guerra. Porém o livro é um tudo nada propagandista. O que não me desgostou muito até porque é sempre diferente da desbaratada masturbação de ego que provem do país que bem conhecemos. E além disso não é demasiado notória, mas ela está lá! Não fala muito das ideias políticas comunistas, não as proclama como a salvação do mundo, mas estão lá umas frases tudo ou nada apologistas das mesmas. Basta ver que as personagens que seguimos com mais cuidado são: um mineiro, um agricultor e um agrónomo. Nem é preciso dizer mais nada pois não?
Seja como for é um bom livro de guerra, porém a dor e a miséria trazidas pela guerra são atenuadas e encobertas pela sede exacerbada de vingança! E não existe qualquer vestígio dos sentimentos, perspectivas ou outra coisa qualquer da Wehrmacht, apenas que estão que são bestas assassinas e invasoras e quando os russos chegarem ao coração da Alemanha é que eles vão sofrer como se não houvesse amanhã. Não é mentira de todo, antes pelo contrário, porque foi o que realmente aconteceu, porém os alemães foram humanos como os demais, e isso desgostou-me um pouco mas eu compreendo.
Mas, este pequeno livro não se ficou por aqui, sendo mesmo muito curioso que este tenha sido editado em 1965. Sim meus caros, em pelo antigo regime. Como é que a nossa implacável censura deixou escapar este!? Quanta gente não levou no focinho como gente grande para eu o jovialmente estar a ler neste momento... Dá que pensar...

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Flor/Fresas

Venho-vos falar da nova Floribella! Não, não venho criticar o programa de forma implacável, chamando de tudo a essa peste abominável, que nem com ervicída lá ia, de um telespectador descontente que apenas vê o raio do programa porque é solenemente e impreterivelmente obrigado a assistir por forças maiores! Não, também não venho fazer belos textos e bonitos comentários sobre o Frederico, e como o amor é lindo e as crianças são o mais importante do mundo. Nop... Vim comentar os cerca de 2 minutos que tive oportunidade de visionar. Como ultimamente tenho visto tão pouca televisão (ainda bem... acho que só me faz bem) parece que absorvo com maior intensidade os fotogramas. E não, não foi com descontentamento, não com repulsa, nem com enorme alegria, nem jovialidade, mas sim com muita surpresa! Surpresa esta que foi intensificada pela minha falta de mulher.

Ora já lá vai um tempinho mas a cena basicamente é esta:
Está um rapazito que apenas conheço porque segundo dizem é originário de uma aldeia perto da minha – Vale de Algoso – a conversar de forma íntima com uma menina que juro que nunca vi na minha vida. Estão eles numa espécie de cavalariça, apesar de apenas ver fardos de palha, pois não há cavalos nenhuns. Mas isso não importa! Pois há algo que capta a atenção do telespectador! O enorme decote! Mas uma coisa fora do normal! Ou as coisas mudaram muito desde que vi televisão, ou então a sic anda a abusar! E não é que as coisas pioraram!? Entre a amena cavaqueira, que, diga-se de passagem, consistia em frases soltas de típica conversa de chacha, ou melhor, conversa de encher chouriços, que talvez fosse mesmo essa a intenção da sic nesse exacto momento, que se baseava em mais ou menos isto:
Ele: "então tu não sabes andar a cavalo?"
Ela: "não, mas parece ser muito giro"
Ele: "podes crer que é! Eu ensino-te!"
Nisto vindo do nada, como se o rapazito de Vale de Algoso a quisesse ajudar a montar um cavalo que simplesmente não existe, eleva a rapariguita nos seus braços! E durante esta sequência de acção dou por mim a tentar perscrutar quando é que as ditas maminhas saltavam cá para fora (é mesmo falta de mulher!), mas a verdade é que pouco faltava para que isso acontecesse! Mal acabou a cena com o corte do clima com a chegada de outros, que suponho eu seriam amigos deles, mudei de canal. Mas ainda disse bem alto. "Hé lá!" E só depois é que me lembrei que a Floribela é um programa para crianças... E aí senti-me um pouco confuso... Isto anda deveras a ficar perigoso! Talvez seja o desespero total pelas audiências de um programa que há muito já devia ter terminado. Ou então a Floribella está à procura de conquistar os devoradores de televisão "arrojada", a geração morangos. Digo "arrojada" porque a única vez que assisti a fresas con azucar foi durante cerca de 10 segundos de um episódio, e decorreu da seguinte forma:
Um rapazito que nunca vi e uma rapariguita que também nunca tinha visto, estão num quarto. Já não me lembro a quem pertencia o quarto, nem quem é que estava de visita, mas tinham acabado de se encontrar.
E o texto foi este, não vou dizer quem disse o que, porque além de já não me lembrar, quando vocês lerem repararão que não faz diferença:
"Então? Vamos?"
O outro espelha um sim no sorriso, e siga o baile!
Meus caros amigos, já vi filmes pornográficos com muito mais texto! Acho que nem vale a pena dizer mais nada!
Um bem haja para a geração morangos! Que encha Portugal de canalha!
É assim mesmo! Bota pa frente!

sábado, 2 de junho de 2007

Piada Estrangeira


Ao ver quadros religiosos barrocos em que os fundos negros, pairavam como intermináveis sombras praticamente engolindo os santos... Uruk com a sua característica falta de oportunidade de estar calado, e com a sinceridade estúpida pergunta à iluminada Tzip.

Uruk - "Como é que é possível terem feito quadros tão escuros?!"
Tzip - "Também, à luz de vela o que é que estavas à espera?!"


The end

terça-feira, 1 de maio de 2007

Distribuir sofrimento

Infelizmente não consigo reter mais a imagem mental que fui desentulhar das mais recônditas e negras memórias que trago dentro desta cabeça amaldiçoada... Quem não quiser reviver, ou ouvir falar pela primeira vez (se esse for o caso não imaginam a sorte que têm) de um programa de televisão que trouxe os mais penosos horrores para todo o ser vivo que teve a maior das tristezas de visionar o programa carniceiro de serenidade interior... Parem imediatamente de ler! Terminem a conversa com o belo dia que se celebra hoje, respirando a nostalgia estalinista que paira no ar... (da Rússia! Não de cá! Felizmente o povo português já se apercebeu que mesmo levando na boca as coisas permanecem iguais).


Pois bem seus excomungados que continuaram a ler, vou-vos contar como me lembrei da desgraça maldita. Foi tudo por culpa dos grandes portugueses, esse concurso aparvalhado, em que o grande português que ganhou, por uma confortável maioria, foi sem mais nem menos o nosso Salazar, ou se preferirem, rapa-tachos. Ao ver isto, a minha mente (para verem como está putrefacta) foi desenterrar uma analogia infernal! Falo-vos do malfadado programa de televisão: A CASA DO TOY. Sim... Muitos de vós, caso tenham a felicidade de não estar sozinhos, têm agora um ente querido a chamar o INEM, quantos aos que continuam a ler, eu esclareço a questão: "mas o que é que tem uma coisa a ver com a outra?" – Pois bem, aqueles que verdadeiramente têm já lugar cativo e reservado em zona vip do inferno devem-se lembrar que existia nesse programa uma votação para eleger qual o preferido da casa. E se bem se lembram, o que ganhava sempre em todos os programas com uma vantagem absolutamente absurda (na ordem dos 90%) era o cão, que normalmente nunca aparecia. Acho que já perceberam a analogia... Para um concurso estúpido, um resultado estúpido... Isto sem entrar em mais pormenores penosos...
Já chega, sinto náuseas, preciso de virar o barco, até breve!



quinta-feira, 26 de abril de 2007

Boris Yeltsin

O homem que nos deu em Camp Davis (EUA) em 1995, juntamente com Bill Clinton um dos momentos mais humorísticos da política, ao dizer para Clinton: “tu és um desastre”. As suas danças ficarão célebres, como os seus apalpões, um incentivo ao assédio no trabalho. Mostrou que na política pode-se quebrar acordos num instante a seguir a ter feito um... Um homem a ser recordado, podendo ser eleito como o terrorista mais mediático. O médio oriente agradece por estarmos bem armados.

domingo, 11 de março de 2007

Dead Leaves

Tenho de partilhar convosco este fantástico filme. Eu sei que sou um pouco suspeito pois adoro anime, mas este vale mesmo a pena, se quiserem ver o filme mais frenético e caótico de toda a vossa vida, onde piadas (digamos que malandras) se homogenizam a toda velocidade com uma desenfreada e descontrolada violência gratuita! É simplesmente fantástico! Nada melhor para lavar a vista dos enfadonhos programas que eu imagino que permanecem, de pé em riste, a dar na nossa tolheita televisão. Fez me lembrar agora um programa que tive a infelicidade de visionar apenas por uns breves minutos, que mesmo sendo breves me marcaram com profunda amargura. Falo de um programa de um canal publico (sim, pois como sendo um bom totalitário visiono apenas a televisão publica (mas que estou eu a dizer?! Esqueçam... O que me vale é que o muro de Berlim ainda existe indiferente à passagem dos anos) e onde há um concurso onde um concorrente tenta por rituais não ocultos derrotar uma data de outros concorrentes para arrecadar uma quantia irrisória em dinheiro comparado ao euro miglion que até é mais barato de jogar, não dá tanto trabalho, não se enfada até ao expoente máximo da letargia uma multidão de telespectadores, não somos humilhados publicamente e não se ganha na mesma. Pois bem, este famoso concurso que me começou a ser perigosamente nocivo para a vista e para o cérebro, mudou de formato. Agora há mais proximidade entre o apresentador e o concorrente. Tudo bem? Não... Nada tenho contra personagens que possuem orientações sexuais consideradas alternativas, porém uma coisa é certa, quer essas pessoas quer as que não possuam devem saber respeitar o espaço de uma pessoa, principalmente quando não se conhece essa pessoa de lado nenhum e esta se encontra naturalmente intimidada por estar pela primeira vez na televisão. Não é que o apresentador, nos breves instantes no qual visionei o programa por mais do que uma vez agarrou de forma significativa o concorrente, quer se dizer, o homem até pode estar a gostar, mas é um concurso em horário considerado nobre numa televisão publica caramba! Não mais um programa da vasta programação do canal pink... Quer se dizer... Eis a minha sugestão. Acabem com o concurso, não pelo apresentador, não pelos concorrentes, não pelo novo formato, mas sim pelo programa como um todo, e comecem a dar filmes ou séries de jeito a esse horário, que ainda pode ser lascado por pobres trabalhadores... Será que vale a pena enviar um mail ao provedor? Mas para que me preocupo?! Eu não vejo televisão!


Seja como for vejam o filme!

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Novelas Fracas

Apetece-me falar sobre política mundial. De forma básica e abrutalhada, tal como eu gosto!

Não querendo ser mauzinho, mas ao mesmo tempo sendo-o, o que é que vocês acham da retirada das tropas da coligação do Iraque ao mesmo tempo que ocorre o reforço das tropas amerikanskis? Hum? Pois bem, a verdade é que não tenho tido muito tempo para seguir esta problemática, daí a forma básica como vou falar dela. Para ser sincero isto cheira-me a esturro ao quilómetro! Talvez seja melhor converter para milhas. Smells like esturricated for miles! Eis a minha perspectiva (versão Fresas con Azucar):
Amerika: Jovens! Siga atacar o Irão! Curtam: reforçamos a nossa presença no Iraque, com a desculpa dos crescentes tumultos que são patrocinados por nós, e pimba! Atacamos o Irão!
Jovens: O que meu!? Tás a fritar?! O Irão não é como o Iraque, estão muito mais bem organisados pá! Vai nos sair muito cara a brincadeira puto! Para não falar da possibilidade de levarmos na fronha com um míssil nuclear! Quê!? Como dizia o outro: "na minha boca não"!
Amerika: Hei que granda chungas! Até parece que não têm entulho humano no vosso país do qual se queiram livrar sob a romântica forma de carne para canhão!
Jovens: Tipo, já chega não!?
Amerika: Cortes!
Jovens: Olha man, não queremos saber dessas cenas...
Amerika: Mas e agora seus anormais! Já sabem do meu plano, ides mamar na boca por não alinharem! Porque isto era suposto ser secreto! Tipo Pearl Harbor...
Jovens: Que cena! Agora queres armar um fight clubzinho aqui!? Que gajo mais passado! Olha lá pá, e que tal se nós bazassemos com a justificação de que está na altura de irmos para casa… e tu continuas lá nas tuas cenas, e é claro que não nos chibamos a ninguém! Tipo? Não era melhor se calhar? Sem haver estrilhos?
Amerika: Ya whatever man, mas mal se bufem! Snão vou aí e ponho-vos a contar os degraus do Teotihuacan com o queixo!
Jovens: Tasse bem puto, põe-te mas é nos quintos!

Acabou a amena cavaqueira. Não acham que é estupidamente lógico? E não se enquadra perfeitamente?
Castiço não é?

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Sr. Silva

O Senhor Silva voltou como um fantasma. No meio dos arbustos de espinhos a ilha volta a atormentar o continente. Temos que verificar que isto acontece no período do Carnaval e isto não se trata de nenhuma brincadeira com bombas. As bombas são vendidas para países civilizados como o Iraque; nós aqui como incultos usamos as palavras sem nexo e sem argumentação plausível. O homem do Sr. Silva apenas sabe usar o calão tendo por trás a retaguarda laranjinha que cobre as suas manobras de propaganda populista. Ele diz que não tem medo e mostra-se confiante noutra maioria. Isso provavelmente acontecerá, mas os custos duma nova campanha eleitoral provocará despesas desnecessárias. Ou talvez seja isso que ele queira para poder desviar alguns fundos...Será?!

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Olhe que não, shô Doutor! Olhe que não...

O Markl aconselha e eu também! Grande blog! Não tive oportunidade para ler tudo, mas há lá grandes pérolas, o meu post favorito é:

"É uma questão de coiso"

Um bem aja para o autor deste grande blog!

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Tired journy

Little and lost, thats the feeling, free in this immense world, while siting here on the edge of the craft, with the warm wind cherishing and softly playing with my hair. It's like we are swimming in this wide sea of gold grass, were the hills are gentle waves. There is nothing more in my mind, not the tiering past or the unknown of our drop zone. It's like time has stopped, floating restlessly, just like our stable transport... There are no reasons for me to imagine why should I wish this moment to end... I lay my sleeping head to the opened door and let my mind lose herself in this gold sea in where my eyes are completely drown in... There's a tear swimming slowly through my insensitive skin, never thought that I missed so much this feeling of peace... It almost feels like there is no end to it, no matter how many kruker we fly by, there will be always this huge landscape to embrace us with her tender huge... I will not abandon her...
I slip my head to reach her, and my body follows...
If I could see what happened after in the aircraft, I would see a mate replacing me on the edge of the craft with an empty look on his eyes, while spukor reports to slanganor:
"We've lost one, he jumped."
"Thy are getting softer this days."
"You know how it is, we have all been through their... We have all seen enough..."
"Indeed it's true... Well than, carry on."
I will not be missed.

domingo, 7 de janeiro de 2007

Uma Breve Palavra de Adeus

Parece que um dos nossos saudosos membros deste maldito blog expirou-se num pesado estrangular oferecido por uma corda que teimou em não ceder, com um nó que desempenhou a sua função. A banda sonora dos últimos suspiros deste nosso distinto camarada resumiu-se a uma lírica refinada de injúrias arremessadas grotescamente por um bando de maltrapilhos. Espero que este nosso caro colega, que decerto respeitou todos os trâmites da sua religião para entrar num sitio melhor, espero que efectivamente lá esteja... E com o fantástico pacote das não sei quantas virgens... Vá é melhor não me alongar mais senão as lágrimas que a tanto custo estou a reter, rompem-se numa queda de água interminável!



Um bem haja para ti colega!