terça-feira, 1 de maio de 2007

Distribuir sofrimento

Infelizmente não consigo reter mais a imagem mental que fui desentulhar das mais recônditas e negras memórias que trago dentro desta cabeça amaldiçoada... Quem não quiser reviver, ou ouvir falar pela primeira vez (se esse for o caso não imaginam a sorte que têm) de um programa de televisão que trouxe os mais penosos horrores para todo o ser vivo que teve a maior das tristezas de visionar o programa carniceiro de serenidade interior... Parem imediatamente de ler! Terminem a conversa com o belo dia que se celebra hoje, respirando a nostalgia estalinista que paira no ar... (da Rússia! Não de cá! Felizmente o povo português já se apercebeu que mesmo levando na boca as coisas permanecem iguais).


Pois bem seus excomungados que continuaram a ler, vou-vos contar como me lembrei da desgraça maldita. Foi tudo por culpa dos grandes portugueses, esse concurso aparvalhado, em que o grande português que ganhou, por uma confortável maioria, foi sem mais nem menos o nosso Salazar, ou se preferirem, rapa-tachos. Ao ver isto, a minha mente (para verem como está putrefacta) foi desenterrar uma analogia infernal! Falo-vos do malfadado programa de televisão: A CASA DO TOY. Sim... Muitos de vós, caso tenham a felicidade de não estar sozinhos, têm agora um ente querido a chamar o INEM, quantos aos que continuam a ler, eu esclareço a questão: "mas o que é que tem uma coisa a ver com a outra?" – Pois bem, aqueles que verdadeiramente têm já lugar cativo e reservado em zona vip do inferno devem-se lembrar que existia nesse programa uma votação para eleger qual o preferido da casa. E se bem se lembram, o que ganhava sempre em todos os programas com uma vantagem absolutamente absurda (na ordem dos 90%) era o cão, que normalmente nunca aparecia. Acho que já perceberam a analogia... Para um concurso estúpido, um resultado estúpido... Isto sem entrar em mais pormenores penosos...
Já chega, sinto náuseas, preciso de virar o barco, até breve!